O projeto ForestWatch procura ter um papel ativo na monitorização e influência das políticas públicas de gestão da floresta em Portugal.
Os objetivos do projeto são:
a) garantir que as atuais prioridades de alocação de recursos públicos que se identificam como cruciais para o incremento da resiliência dos territórios vulneráveis aos incêndios rurais são devidamente subscritas pelos decisores públicos;
b) assegurar investimentos privados na instalação de novos povoamentos de espécies autóctones em áreas de minifúndio, acomodados pela adoção de modelos de gestão conjunta de espaços florestais que visam a valorização da floresta e aumentar o rendimento para proprietários e produtores florestais e suportados, ainda que parcialmente, por mecanismos públicos de remuneração dos serviços de ecossistemas prestados por esses espaços florestais em minifúndio e territórios vulneráveis;
c) criar ferramentas informáticas que permitam a sensibilização, a partilha de informação e facilitar que os cidadãos em geral possam participar ativamente nos processos de tomada de decisão relativos à implementação de políticas florestais.
A metodologia de implementação assenta na concretização das seguintes atividades:
a) Recolha junto de organismos públicos e sistematização de dados sobre a execução de políticas florestais, por forma a apoiar a conceção das ferramentas e promover a comunicação pública;
b) Criação de um barómetro de atualização sobre investimentos florestais por espécie e por freguesia;
c) Avaliar e conceber soluções de investimento colaborativo em espécies autóctones em áreas de minifúndio, baseadas na implementação de Entidades de Gestão Florestal (EGF) e de Unidades de Gestão Florestal (UGF), com vista a atrair investidores particulares para alavancar a criação de uma nova economia em territórios de baixa densidade;
d) Divulgar bons exemplos de gestão agrupada e associativa em matéria florestal;
e) Promover reuniões periódicas com os decisores públicos, com gestores associativos, organizações não governamentais de ambiente e investidores na área florestal consciencializando para a necessidade de se promoverem investimentos nas espécies florestais autóctones, na criação de modelos de gestão conjunta de espaços florestais (EGF e UGF) e na implementação de mecanismos de remuneração e valorização de serviços de ecossistemas;
f) Efetuar a tomada de posições públicas relativas às três áreas centrais de advocacy do projeto;
g) Promoção de webinares informativos e formativos destinados a proprietários rurais e gestões florestais para divulgação do enquadramento legislativos e de mecanismos de financiamento dirigidos à gestão agregada de propriedades situadas em território onde domina o minifúndio;
h) Monitorizar a aplicação de modelos de remuneração dos serviços de ecossistemas;
i) Criar uma plataforma colaborativa acessível aos cidadãos onde constarão dados sistematizados sobre a gestão florestal em Portugal, bem como informação sobre as espécies autóctones e os serviços de ecossistema, onde será possível aos cidadãos participarem nas consultas públicas e analisarem as suas preocupações a atrasos ou desvios em matéria de gestão florestal sustentável;
j) Conceber e divulgar dois spots infográficos, um sobre gestão colaborativa no minifúndio e outro sobre a importância de plantar espécies autóctones para prevenir os fogos rurais e promover os serviços de ecossistemas.
Produtos resultantes do projeto:
- 1 barómetro do investimento florestal;
- 2 modelos de investimento colaborativo em minifúndio;
- 4 posições públicas conjuntas;
- 1 plataforma de sensibilização e de facilitação da participação pública dos cidadãos;
- 4 webinares formativos e informativos;
- 2 spots infográficos.
A ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável é uma organização não-governamental de ambiente (ONGA) criada no final de 2015, com a ambição de intervir na sociedade portuguesa através de uma participação pró-ativa na defesa dos valores da sustentabilidade, através do equilíbrio entre ambiente, sociedade e economia, em pleno respeito pelos limites naturais do planeta.
A intervenção da ZERO assenta em ideias sólidas e num diálogo permanente com os diferentes atores-chave para alcançar metas como:
ZERO combustíveis fósseis
ZERO poluição
ZERO desperdício de recursos
ZERO destruição de ecossistemas e da biodiversidade
ZERO desigualdade social e económica
O Centro PINUS – Associação para a Valorização da Floresta de Pinho – é uma associação sem fins lucrativos que reúne os principais agentes da Fileira do Pinho, incluindo representantes da produção florestal, dos prestadores de serviços, das indústrias, da administração pública, do ensino superior e do setor financeiro.
O Centro PINUS acredita numa floresta melhor, em que o pinheiro-bravo tem um papel único.
A associação tem por objeto promover a sustentabilidade do pinheiro-bravo na floresta portuguesa, contribuindo para o fornecimento de matéria-prima adequada às necessidades das indústrias da Fileira.
O objetivo central do Programa Cidadão Ativ@s é fortalecer a Sociedade Civil, reforçar a cidadania ativa, e empoderar os grupos vulneráveis.
Para promover a sustentabilidade e a capacidade das ONG a longo prazo, fortalecendo o seu papel na promoção da participação democrática, da cidadania ativa e dos direitos humanos, o Programa procura apoiar projetos que promovam:
- a democracia, a cidadania ativa, a boa governação e a transparência;
- os direitos humanos e a igualdade de tratamento, através do combate a quaisquer formas de discriminação;
- a justiça social e a inclusão de grupos vulneráveis;
- a capacitação das ONG.
O Programa deve, ainda, contribuir para os objetivos gerais do EEA Grants em Portugal e para a concretização da boa governação e do desenvolvimento sustentável.