Embora seja um dos maiores museus portugueses, assenta graciosamente, com parte do seu volume como que engastado no topo da colina que, na sua margem esquerda, encima a foz do Côa, celebrando o encontro dos dois patrimónios mundiais da região: a Arte Pré-histórica do Vale do Côa e a Paisagem Vinhateira do Douro.
O Museu do Côa foi projetado por Camilo Rebelo e Tiago Pimentel, uma equipa de arquitetos do Porto. Construído a partir de janeiro de 2007 foi inaugurado em 30 de julho de 2010. A conceção do edifício parte da ideia de que “a arte paleolítica no Vale do Côa é talvez a primeira manifestação de ‘Land art’”.
Se de longe o edifício se assemelha a um enorme afloramento irrompendo do solo, uma inspeção mais próxima reforça essa perceção, uma vez que no betão foram utilizados pigmentos minerais tendo a fachada sido objeto de tratamento superficial imitando as irregularidades naturais do xisto, a rocha predominante na região. Segundo a memória descritiva constante do anteprojeto de julho de 2005, o “pressuposto Único” do Museu é a sua perfeita “integração na paisagem“, convertendo-se o seu corpo, se bem que em “gesto forte e afirmativo“, numa marca “subtil, sensível à topografia, pouco modificando o perfil do monte e dialogante com a paisagem“.
Morada: Rua do Museu 5150- 620 Vila Nova de Foz Côa
Telefone / Telemóvel: 966 358 345
Horário de funcionamento: 9h00 - 19h00
Acessível a pessoas com necessidades especiais: Sim
A Côa Parque – Fundação para a salvaguarda e valorização do Vale do Côa, também designada por Fundação Côa Parque, foi criada em 2011, para gerir o Parque Arqueológico do Vale do Côa e o Museu do Côa. Tem como fins principais a proteção, conservação, investigação, e divulgação da Arte do Côa, e demais património do Vale do Côa, aliando a capacidade de atração do Museu às visitas públicas à arte rupestre.